quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

Presépio em Nova Versão

Pois, para quem não sabe, o presépio é a representação do nascimento daquele que seria apelidado de “O Redentor”.

Pois nos tempos que correm há alguém que se assuma publicamente como o redentor?

Há.

Preside à Distrital de Lisboa do PSD, é Vice-Presidente da Câmara Municipal de Cascais, é Presidente da Agência DNA Cascais, Presidente da Agência Cascais Natura, Presidente da Agência Cascais Atlântico, Presidente da Agência Cascais Energia, Administrador da AMTRES, e nas horas vagas é Presidente do Instituto Francisco Sá Carneiro.

Pela terra, pelo mar e sobretudo pelo ar, ELE é, seguramente, o mais esperado!

Ou faz-se!

Carlos Carreiras tem claramente todas as características de um sucessor vivo de JC!

Carlos Manuel Lavrador de Jesus Carreiras, o seu premonitório nome, vem para nos salvar e, no presépio, é de bom tom que identifiquemos todos os protagonistas.

Este presépio de Cascais está um bocado baralhado.

Primeiro a Mãe. Mãe, Maria ou não, virgem por obrigação, eu não vou identificar. Mesmo a brincar, com a Mãe não se brinca. Ponto final e passemos à frente.

Quem é o Pai?.

Mas quem será?

Depois de profundas reflexões,

de muitas perturbações,

lembrei-me dos tempos de Calções

na JSD, escoriações

verbais, que desde pequeno, baralhações

a escrever e a falar, a plenos pulmões

sempre a perder e por fim a ganhar, milhões

de votos transportados em Camiões

para a Distrital Campeões!

(Que belo momento de poesia, não é ?...)

Mas quem será que sempre zangado, tudo lhe vai perdoando, abrindo as portas, de par em par do poder?

Neste presépio quem vai fazer de Pai é António Capucho.

Para boi não escolho ninguém.

Não quero que alguém, escolhido por brincadeira, pense por um momento só que eu sei de algo que ele ainda não sabe!

Na felicidade conjugal também não se mexe!

Para o lugar de burros são imensos os candidatos!...

Imaginem João Salgado, Miguel Pinto Luz, Fernando Marques, e tantos outros cinzentos, olhos mortiços, a respirarem para cima do menino nas palhas deitado!

Tanta ternura, tanto amor, tanto respeito reverencial…

E os Reis Magos? Quem serão?

Falar de Reis traz-nos à lembrança Pedro Campilho, o representante da casa real na gruta de Cascais!...

E os outros?

Bem se nos lembrarmos que foram portadores de ouro, incenso e mirra podemos fazer um exercício de identificação.

Ouro, símbolo da realeza, quem o levou foi Pedro Campilho. Até porque é brilhante, valioso e assim…

Não foi comprado no Harrods mas ainda assim o Jesus Carreiras vai apreciar…

O incenso, simbolo da fé deverá ter sido oferecido por Godinho Lopes.

Ter “fé” faz acontecer as coisas impossíveis!...

Ou alguém aqui há uns anos atrás acreditava que às portas de Cascais, no lugar do Hotel Estoril Sol iriam nascer aqueles “envidraçados”?...

Por último a mirra, símbolo da morte, do martírio. Usado em técnicas de embalsamamento julgamos ter sido ofertado pelo cidadão desconhecido de Cascais, adivinhando o martírio que se avizinha.

Este presépio em Versão 10/11 é o que é.

Nomeadamente porque alguns encolhem os ombros e deixam andar…


A todos os que têm usado a Agenda Cascais 31 para descomprimir, sorrir, ler aquilo que não tem coragem de dizer em voz alta e perante testemunhas, vão os Votos de Boas Festas!

E que 2011 nos traga boas notícias, nomeadamente uma alternativa credível para suceder a António Capucho!

sábado, 20 de novembro de 2010

As empresas municipais de Cascais vão-se “fundir”? E Carlos Carreiras?... Também?...


Com a apresentação do Orçamento de 2011 da Câmara Municipal de Cascais veio a notícia de uma reestruturação do universo empresarial municipal de Cascais.

Uma anedota.

No Blog Pensar Mais Cascais, do Ex Presidente da Tratolixo e da Emac, Rui Ribeiro, foi publicado o documento analisado em reunião de Câmara e Rui Ribeiro aproveita para criticar Carlos Carreiras e a sua pseudo reestruturação das empresas e agências municipais.

http://pensarmaiscascais.blogspot.com/

Pena que só lhe apareça a veia crítica agora, que já não é Administrador, mas … mais vale tarde do que nunca!...

O problema será quando todos os Administradores e colaboradores afastados por Carreiras e Companhia tomarem o gosto de “pôr a boca no trombone”…

Vai dar espectáculo, certamente!

Mas voltemos ao que interessa: a dita reestruturação.

Duas Agências, a Cascais Natura e a Cascais Atlântico fundem-se com a EMAC. Rui Libório vai ter que passar a tomar conta da barraca da Cascais Natura e da exposição no Paredão da Cascais Atlântico. Ou será que também Rui Libório vai à vida e dá o lugar de mandante a um dos boys das Agências?...

A ESUC casa com a Agência de energia. Mal feito. A Agência de energia devia casar-se, perdão, “fundir-se”, com a Tratolixo. Podia ser que João Dias Coelho passasse a frequentar mais a empresa onde recebe o vencimento de Administrador executivo!...

A Ar Cascais, a Fortaleza de Cascais e a Empresa de Turismo do Estoril são todas “fundidas” umas com as outras! O nome da nova empresa resultante deve ser Turismo Esvoaçante do Estoril!

A EMGHA, porque não trata de VIP’s, fica sozinha. Estamos todos fartos dos desgraçadinhos, não é Senhor Vice-Presidente?...

A última é certamente a pérola da família: juntar a COMCASCAIS com a Agência DNA é uma espécie de casamento gay – são as duas feitas da mesma coisa, não sei se me faço entender!...

Está armada a confusão.

Carlos Carreiras criou todos estes monstros agenciais, com toneladas de euros de remunerações mensais, e agora arvora-se em salvador do sistema porque vai “fundir” isto tudo!

Perante este panorama, só me consigo lembrar de um programa do Jô Soares que não deixo de partilhar.

Os Cascalenses, aos poucos vão-se apercebendo do que aí vem, se não pararem o estratega Carreiras.

Cada vez mais as gentes de Cascais vão trautear a canção quando ouvirem Carlos Carreiras e as suas "inovações"…

Oh Carlos, tire o seu dedinho…


http://www.youtube.com/watch?v=aTIvlEl9l_M

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

AGORA É COMCASCAIS MAS, POR ESTE ANDAR, QUALQUER DIA É SEM … CASCAIS!


Cascais enveredou pela gestão política baseada no non sense.

Agora é Miguel Pinto Luz, com as suas competências na área das Actividades Económicas que decidiu inovar mas com resultados a raiar o ridículo.

Primeiro com a criação de uma Associação, a COMCASCAIS, que não se percebe muito bem a necessidade da sua existência.

Para se estabelecer diálogo com o comércio de Cascais ou estabelecer sinergias e estratégias comuns, talvez o sucesso pudesse ser o mesmo fazendo-o com as estruturas existentes, nomeadamente com a Associação Comercial de Cascais.

É certo que não daria para arranjar mais uns assalariados mas nem quero acreditar que o objectivo se esgotou nisso…

Depois outro facto muito estranho.

Fernando Marques, ao que parece o grande “animador” da COMCASCAIS, há poucos anos encabeçou uma lista concorrente à de Carlos Carreiras, então candidato à Comissão Política da Secção de Cascais e disse do “grande chefe concelhio e distrital” o que o Maomé não disse do toucinho! (A analogia envolvendo carne de porco é apenas circunstancial não se devendo dar-lhe outra qualquer conotação!...).

As classificações que foi dando alto e bom som sobre Carreiras, Pinto Luz e os demais integrantes deste “grupo de sueca” nem me atrevo a reproduzir aqui…

Claro que, quando o vejo agora mais papista do que o papa tenho que desconfiar.

Procurei, procurei e achei.

http://transparencia-pt.org/?search_str=%22municipio+de+cascais%22

A mudança de opinião custou aos cofres da Câmara 99.936,00 € (Processo C702/10).

Quem ouvir Fernando Marques a falar agora até parece que seria capaz de dar um braço pelo projecto político de Cascais / Lisboa / Portugal / Europa / Mundo e… os Marcianos que se acautelem que já não falta tudo…

Cada um terá o seu preço e não se fala mais nisso!

Mas analisemos agora as iniciativas, especialmente a do fim de Verão que animou Cascais num sábado à noite.

Adorei o conceito.

Como é que trazemos mais pessoas para comprar em Cascais?

Como é que restabelecemos o gosto das pessoas em frequentar as lojas de Cascais?

Como é que habituamos as pessoas a voltarem a comprar em Cascais?

Animamos as lojas?

Fazemos campanhas de divulgação?

Asseguramos oferta de estacionamento para quem compra na Vila?

Criamos um qualquer esquema de incentivos cruzados a quem frequenta o comércio de Cascais?

Não!

Fazemos uns espectáculos num Sábado à noite que, como todos sabem, é a melhor altura para comprar no comércio em Cascais!...

Eu sei que Fernando Marques tem muita experiência na organização de eventos, nomeadamente através da sua empresa DMF Portugal mas convenhamos que este evento foi a coisa mais idiota que vi!

Fernando Ferreira Marques

Cargo

Owner, DMF - Portugal

Informações demográficas

Lisbon Area, Portugal | Marketing and Advertising

Owner at DMF - Portugal

General Manager at SAM - Servicios Aplicados de Marketing, General Manager at Walter Marketing Iberica, General Manager SEP - Portugal at Walter ...

Gentilmente cedido pela LinkedIn

Não enquanto evento, que até estava muito bem organizado (… e deve ter custado umas massas mas isso são… critérios!...) mas valha-me a Santa da Ladeira, espectáculos num sábado à noite para animar e divulgar o comércio!...

Os artistas gostaram imenso mas ainda não tiveram tempo de vir a Cascais durante o dia para fazer compras!

As muitas pessoas que assistiram ao evento todas são unânimes em considerar que se deviam fazer mais eventos destes, até porque se precisarem de comprar qualquer coisa podem sempre ir ao Centro Comercial ao fim de tarde durante a semana, aos sábados durante o dia ou mesmo ao domingo.

Força Miguel Pinto Luz e Fernando Marques.

O que era mesmo bom era um evento desses todos os meses…

Com papas, bolos e organizações destas não há tolo que resista!!!

quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Que cenário escolherá Carlos Carreiras para ser fotografado em plena Campanha Autárquica de 2013?


Em 1993 Nunes de Carvalho escolheu a lareira de casa e confidenciava à revista cor de rosa que o entrevistou que o calor da lenha na lareira era uma espécie de comprimido azul…

Nunes de Carvalho foi o candidato do PSD a Cascais e perdeu.

José Luis Judas foi o candidato do PS e ganhou.

Mas há coincidências do diabo.

Quem era o Vice-Presidente da Concelhia do PSD que fez a campanha de Nunes de Carvalho e assumiu o apoio a esta aberrante candidatura?

Era Carlos Carreiras!

Caro leitor! Não sabia, ou … simplesmente já não se lembrava?!...

Quem é o actual Director Municipal de Ambiente e Desenvolvimento Sustentável da CMC?

José Nunes de Carvalho.

É um homem que entende muito de ambientes sustentáveis e de lareiras…

Carlos Carreiras quer ser o Candidato do PSD em 2013 e anunciou mesmo que também será em 2017 e em 2021!

É sempre bonito quando deparamos com um homem ambicioso, não é?

Mas nestas coisas não é como ganhar concelhias ou distritais do PSD. Para votar nas autárquicas só é preciso estar recenseado, não é preciso pagar quotas!...

Por muito que Carreiras queira, não tem grande (nem pequena!) hipótese de ganhar eleições em Cascais.

Não tem o PSD unido à sua volta.

A maioria dos quadros do partido, ao invés dos jovens assalariados da JSD, não estão com ele e tudo farão para que o candidato social democrata seja alguém com credibilidade e competência para que a diferença não seja grande quando comparado com o detentor do lugar actualmente - António Capucho.

Por outro lado o Partido Socialista, depois do inferno que foi o 3 vezes intocável Capucho vai investir num candidato com peso.

E Carreiras não tem perfil.

Definitivamente, o narcisismo não pega e a demagogia é como o álcool: quando em demasia dá-nos cabo do fígado!...

Mas se o bom senso não prevalecer, e mesmo assim o homem pretender e conseguir ser o candidato, deixo uma sugestão de foto.

Nesta foto todos os grandes admiradores poderão admirar o seu “peso político”!

quarta-feira, 29 de setembro de 2010

António Capucho afinal é terrorista?

Oráculo Alentejano levado a pronunciar-se sobre a Composição

da Câmara de Cascais e de alguns dos seus principais colaboradores

políticos referenciou António Capucho como perigoso terrorista!


Um preocupado militante do PSD de Cascais (está-se mesmo a ver que fui eu…) foi consultar o célebre Oráculo Alentejano, um adivinho ao estilo da saga Matrix.

Depois de percorrer inúmeros corredores, eis-me em frente do Oráculo Alentejano e confesso que vinha em busca de confirmação de algumas verdades que me atormentam, nomeadamente a má vizinhança que alguns elementos na CMC têm granjeado, entre alguns dos eleitos e a sua “entourage”…

Depois dos cumprimentos da praxe lancei a primeira pergunta:

- Oh grande Oráculo Alentejano, diz-me se o Vice-Presidente Carlos Carreiras é de confiança?

- O Carlos Carreiras Nã Táliben!Respondeu o Oráculo Alentejano no seu forte sotaque alentejano.

- Não é Taliban? – Perguntei eu.

- Já disse. Nã Táliben!

- E o Miguel Pinto Luz?

- O Miguel Luz Nã Táliben!

- Também não é…

- Ai a porra, vocemecê é surdo ou é duro de ouvido? Tenho que repetir tudo o que digo? Estou disfarçado de eco porventura?!

- As minhas desculpas. Não queria ofender mas, a sua afirmação apanhou-me completamente desprevenido…Diga-me por favor e os adjuntos e secretários deles…

O Dr. João Salgado?

- Oh amigo, esse toda a gente vê que Nã Táliben!...

- E o secretário, o Gonçalo Lage?

- Também Nã Táliben!

- E o Fernando Marques?

- Esse também Nã Táliben!

- E o Dr. António Capucho?

- Esse Táliben!

- O quê?! Perguntei eu completamente apalermado (acabei de usar este termo e já me arrependi…)

- O Capucho, dessa cáfila toda que me está dizendo, é o único que Táliben!

- O Capucho é Taliban?

- Arre qu’é mouco! O Capucho T’á ‘li bem!!!!!!

Saí da sala à beira de um ataque de nervos. Afinal a pessoa em quem ainda depositava toda a esperança é afinal um Terrorista?

E estes sotaques carregados são-me muito dificeis de entender.

Haverá algum curso de Alentejano?

Na Universidade Independente, talvez?...




terça-feira, 14 de setembro de 2010

Qual a Diferença entre um líder e um palerma?

Ambos podem chegar ao poder, e até exercê-lo, por momentos ou com alguma continuidade podem fazê-lo com sucesso, mas as diferenças são tão grandes, tão visiveis, que se se quiser fazer o exercício de as elencar todas, arriscamo-nos a escrever um livro on-line e a dar cabo da capacidade do servidor onde está alojado este blog…

Mas tentemos uma versão simplificada.

Um líder gosta de se rodear de gente inteligente.

Os mais capazes são aqueles cuja colaboração é mais preciosa, e com o brilhantismo deles vai o líder usufruindo dos frutos do trabalho desses colaboradores.

Um líder gosta de se rodear de gente brilhante que não é seguidista, que gosta de pensar de maneira autónoma, mesmo pensando diferente do líder.

Se os seus argumentos forem válidos, um líder não tem qualquer problema em mudar de opinião. Haja razão!

Um líder sabe que não é lider sozinho.

Mas ser lider, é ver-lhe reconhecida a liderança, porque se acredita nas suas ideias, nas suas convicções.

Impor a liderança pelo medo, na base de “se não és dos meus és contra mim” é ficar-se a meio caminho entre a ditadura e a palermice…

Um líder é justo e reconhece os contributos dos que o rodeiam.

Um líder não é parasita ideológico dos seus colaboradores e nunca perde uma oportunidade de valorizar o papel dos que o rodeiam.

Já chega de liderança e voltemo-nos para a palermice.

Ser palerma é julgar que se é mais esperto do que os outros, é julgar-se o dono do único olho que existe em terra de cegos.

Ser palerma é rodear-se de mediocres que passam a vida a dizer que o chefe (palerma) é o maior, o mais inteligente, é ele na terra e Deus no céu…

Ser palerma é afastar, ou mesmo perseguir os que não estão de acordo com as palermices.

Ser palerma é confundir poder com razão.

Ser palerma é afinal o mal de alguma gente que, por exagerada ganância e overdose de ambição, não se dá conta que o mundo não está só povoado por incapazes.

Os palermas falham sempre os seus objectivos finais.

Mais tarde ou mais cedo, com mais justiça divina ou dos homens, por norma os palermas acabam afastados para o seu devido lugar, “ligeiramente” mais insignificante do que aquele que almejaram.

Na imagem acima, aparece um líder e um palerma.

Sempre considerei António Capucho um verdadeiro líder!

domingo, 29 de agosto de 2010

É preciso evitar fazê-la...

A noticia de quinta-feira deixou-me a pensar na pseudo guerra que Carlos Carreiras pretendeu desenvolver por causa da qualidade da água da praia dos Pescadores, em Cascais no início desta época balnear.


Afinal na melhor água, como no pano, pode cair a nódoa castanha...


Mas, enquanto interessado e estudante do "fenómeno" Carreiras o meu pensamento focou-se no nome da Terra: Monte Estoril.
Claro que a este nome associamos sempre o nome Estoril Sol.
Estoril Sol que foi um Hotel, imagem de marca da entrada em Cascais, e que era uma parede de cimento com nenhuma beleza.


Carlos Carreiras, enquanto responsável pelo pelouro do Urbanismo, viria a aprovar a sua substituição, que mais não é do que uma parede de vidro, de volume imenso, igualmente com nenhuma beleza.

É um aborto, tal como o outro!

Um dia valerá a pena fazer a verdadeira história deste processo...

Mas como conclusão, Monte Estoril é afinal palco de demonstração desta máxima que eu acabei de inventar:





É preciso evitar fazê-la...

... Porque a "merda" que fazemos, mais tarde ou mais cedo fica aos olhos de toda a gente...


quarta-feira, 25 de agosto de 2010

O Marquês de São Domingos e… Feriados

Na última Assembleia Municipal de Cascais, em que a Câmara Municipal esteve representada pelo seu Vice-Presidente, Carlos Carreiras, houve uma pequena demonstração do que seria uma Câmara presidida por este personagem.

A claque adorou.

Os outros partidos, habituados a que o respeito é bom e recomenda-se, ficaram siderados.

O verdadeiro CC veio ao de cima.

Arrogante, agressivo e um fala barato interminável, empurrou os trabalhos madrugada dentro, tendo sempre que ter a última palavra sobre cada assunto em discussão.

Com o entusiasmo de distribuir cacete à esquerda e à direita, sempre com o seu ar “cosmopolita da porcalhota” tem uma saída a dada altura que deixou toda a gente de boca aberta, excepto aqueles que com ela mais aberta deveriam ter ficado mas… não ficaram.

No meio de uma discussão, afirmou alto e bom som que seria o candidato do PSD à presidência da Câmara de Cascais às próximas eleições autárquicas e que seria também o candidato aos dois mandatos seguintes!

Curto e grosso, como já nos habituou.

Mas, questionar-se-á o leitor destas singelas linhas (esta humildade é para contrabalançar a soberba do personagem desta história…) o PSD é agora um partido monárquico, em que um qualquer Marquês de São Domingos e Feriados obtem de um qualquer monarca a definição do seu futuro para os próximos 12 anos?

Vai ser o candidato nas próximas eleições, na outra a seguir e ainda na outra também, está decidido e não se fala mais nisso?

A Comissão Política sabemos que é um fantoche de Carlos Carreiras ou do Marquês de São Domingos e Feriados para manter a linha de raciocínio, mas deveria ser ela a anunciar o candidato das próximas eleições que se realizarão daqui a 3 anos, já depois de terminar o mandato desta Comissão Política?

E os militantes do Partido, não têm nada a dizer porque o Marquês de São Domingos e Feriados já decidiu?

E a Distrital, a que Carreiras já nem se poderá candidatar, vai decidir já que o dito Marquês encabeça a lista para Cascais?

A Democracia tem algumas diferenças da oligarquia… pelo menos queremos todos acreditar que sim!

O entusiasmo é bonito mas a soberba tem destas coisas – deixamos de olhar as pequenas coisas à nossa volta e passamos a ter olhos apenas para o nosso grande, lindo, e redondo umbigo!

terça-feira, 3 de agosto de 2010

Empregos à medida

João Dias Coelho é um homem com sorte.

A vida dele tem sido construida, desde que se licenciou em Direito, sempre em lugares de nomeação política.

Não faço parte do lote de pessoas que acha que tem menos valor servir em lugares políticos. Alguém tem que os desempenhar e, quando bem desempenhados nada há a dizer.

Há pessoas que têm sentido de estado e do interesse público. Outros entram na política, servem-se de forma desbragada como se não houvesse amanhã para logo a seguir sairem pela porta pequena com o bolso grande.

Considero João Dias Coelho um exemplo de quem tem sentido de interesse público.

João Dias Coelho fez o seu percurso sempre debaixo da asa de António Capucho, com quem mantém há longos anos uma relação de amizade.

Foi assessor do grupo parlamentar do PSD quando António Capucho a ele presidiu, foi o dinamizador do grupo cívico da defesa da Paisagem Protegida Sintra Cascais para “partir a cabeça” a José Luis Judas e, claro está, veio com António Capucho para a esfera da Câmara Municipal de Cascais quando este ganhou as eleições para esta autarquia em 2002.

Presidiu à CAF, uma comissão de acompanhamento das empresas concessionadas (Águas de Cascais, Sanest e SUMA) e conseguiu, com a choradeira de que ganhava pouco para a quantidade de trabalho que desenvolvia, que António Capucho o propusesse para Administrador da Sanest, lugar com remuneração muito acima das que se praticavam nas empresas municipais e até superior à de Presidente de Câmara (Cerca de 4000 € líquidos/mês).

Depois…

Depois veio para a Câmara de Cascais Carlos Carreiras, Vice-Presidente e titular, entre outros, do Pelouro do Ambiente.

Aqui dá-se uma reviravolta a todos os níveis estranha ou … talvez não.

A fidelidade inquestionável a António Capucho por JDC começou a sofrer algumas alterações passando essa fidelidade a ser orientada em direcção a Carlos Carreiras.

Houve até uma situação profundamente desagradável em Assembleia Municipal, quando da discusssão do projecto da Cidadela, no auge da confrontação entre Carlos Carreiras e António Capucho, em que João Dias Coelho assumiu o ataque frontal a António Capucho, em defesa de Carreiras.

E João Dias Coelho conseguiu que Carlos Carreiras lhe conseguisse prolongar a remuneração na Sanest uma vez que, deixando de ser Administrador Executivo naquela empresa, Carreiras forçou a criação de uma Comissão de Acompanhamento da obra da Sanest, lugar ocupado por JDC com remuneração e demais condições equiparadas às de Administrador.

Mesmo à campeão, como logra ser Carlos Carreiras!

No final do ano de 2009 acabou-se a Comissão.

Carlos Carreiras resolveu o assunto de forma eficiente como é seu timbre.

Correu com o Administrador indicado por Cascais na Tratolixo, até porque Rui Ribeiro era um homem de mão de António Capucho, e colocou João Dias Coelho no seu lugar.

Ao que consta vai à Tratolixo às reuniões da Administração uma vez por semana, mantendo a sua remuneração de Administrador Executivo…

Ora tudo isto nem seria assunto para este blog não fora a atitude exibida por João Dias Coelho no último plenário do PSD Cascais.

Desembainhou da espada para defender a honra dos seus amigos Gabriel Goucha e Carlos Carreiras contra, pasme-se, “os tachistas que sempre viveram encostados ao poder e que agora se viram despojados dos seus lugares. Os ataques de que o Presidente da Distrital de Lisboa e da Comissão Política de Secção de Cascais estão a ser alvo são proferidos por ex-tachistas”.

Aprendemos qualquer coisa com a lição dada por João Dias Coelho num Plenário pouco concorrido e menos ainda interessante.

João Dias Coelho antes de abrir a boca deveria olhar para a sua história de vida, nem melhor nem pior do que muitos dos que já passaram “pelos tachos” autárquicos.

Mas valia a pena que o discurso ao invés de contra incertos, onde cabem todos, os bons - como ele se auto-intitula e os outros - os maus, por certo os que atacam a Concelhia e a Distrital, talvez fosse preferível chamar os bois pelos nomes. Assim, todos ficariam a saber quem ataca e porque “razão rasteira” o faz…

segunda-feira, 19 de julho de 2010

Elegia à Hipocrisia







"Foge por um instante do homem irado, mas foge sempre do hipócrita."
Confúcio


O dicionário online tem a seguinte definição de hipócrita: aleivoso, desleal, falso, farsante, inconfidente, infiel, proditório,pérfido, púnico, traidor, traiçoeiro, tredo e vulpino

Foi esta definição que me veio à cabeça quando tomei conhecimento da noticia do Jornal Público de hoje.



Direcção do PSD não apoia Isaltino Morais, apesar de os seus vereadores terem pelouros

Por Ana Henriques

"O PSD aceitou pelouros? Nem sei", reage Miguel Relvas, acrescentando que não foi informado desse facto pela distrital do seu partido

O secretário-geral do PSD, Miguel Relvas, considera que o seu partido é uma força da oposição em Oeiras, apesar de dois vereadores seus terem aceite pelouros na autarquia governada por Isaltino Morais.

"O PSD aceitou pelouros? Nem sei", diz o dirigente social-democrata. "Isso só responsabiliza directamente os vereadores. O PSD é um partido da oposição em Oeiras", declara, acrescentando não ter sido estabelecido nenhum acordo eleitoral com Isaltino, que se desligou do PSD em 2005 para fundar um movimento independente, com o qual voltou a ganhar a presidência desta autarquia. Para Miguel Relvas, a existirem, os apoios dos autarcas "laranja" à governação de Isaltino são "apenas pontuais e individuais". E remete a questão para a estrutura distrital do partido, que garante não o ter informado da aceitação de pelouros.

Estas declarações surgem depois de o Tribunal da Relação ter reduzido a pena de prisão do autarca de Oeiras de sete para dois anos pelos crimes de fraude fiscal e branqueamento de capitais, anulando a perda de mandato e a condenação pelo crime de corrupção passiva. Na sequência desta decisão, o PS de Oeiras desafiou a direcção do PSD a explicar por que razão "partilha o poder político com um autarca condenado em duas instâncias judiciais diferentes por crimes graves". Isaltino Morais entregou o pelouro dos parques infantis, cemitérios e empresas concessionárias de Oeiras ao social-democrata Ricardo Rodrigues. Já o da juventude ficou a cargo do líder da JSD local, Ricardo Pinho. Indignada com esta aceitação de pelouros e com a grande proximidade entre o PSD e o movimento "Isaltino Oeiras Mais à Frente", a cabeça-de-lista a Oeiras deste partido, Isabel Meirelles, afastou-se em Março da câmara, depois de ter sido eleita, suspendendo o mandato de vereadora. Protestando contra aquilo que designou como "promiscuidade" entre sociais-democratas e Isaltino, apelou na altura ao novo líder do partido, Passos Coelho, para acabar com a situação.

Já o líder da distrital social-democrata, Carlos Carreiras, prefere contra-atacar o PS quando se fala da aceitação de pelouros: "O PS local também está dividido sobre esse assunto, embora não tenha aceite. E até às últimas eleições sempre aceitou pelouros." Carreiras nega que o PSD esteja a apoiar Isaltino: "Estamos é a dar condições de governabilidade a Oeiras." Essa é também a tese do líder do PSD de Oeiras, que, aliás, é também adjunto do vice-presidente da câmara: "O PSD foi, é e será a força política que garante a estabilidade no concelho. Oeiras tem recebido os benefícios desta estabilidade", referiu Alexandre Luz, citado pela agência Lusa. A condenação, da qual Isaltino recorreu, "não põe em causa a governabilidade da autarquia".

O PÚBLICO tentou também obter um comentário à situação por parte de outra figura do PSD, Santana Lopes, mas o vereador da Câmara de Lisboa mostrou-se indisponível para prestar declarações sobre o assunto.

Do que conheço do Presidente da Distrital de Lisboa do PSD e da maioria dos que o acompanham naquela estrutura julgo que se aplica, como uma luva, o epíteto de hipócrita.

Carlos Carreiras é hipócrita.

A elaboração da lista do PSD para as últimas eleições autárquicas em Oeiras sempre teve como objectivo a total colaboração com Isaltino Morais.
Não é por acaso que no próprio dia das eleições, Pedro Afonso Paulo, Vice-Presidente da Distrital do PSD e número dois na lista do PSD para a Câmara de Oeiras, se apressou a deslocar-se à sede de Campanha da candidatura de Isaltino e, depois de um grande abraço de felicitações, comprometer-se com a colaboração activa dos eleitos do PSD na gestão da Câmara.
Aliás, não é segredo para ninguém a situação tensa que envolveu a escolha do cabeça de lista para Oeiras, com a intervenção directa de Manuela Ferreira Leite junto de Carlos Carreiras, exigindo que o candidato do PSD não tivesse qualquer tipo de proximidade com Isaltino.
Pena que Manuela Ferreira Leite se tenha preocupado apenas com o cabeça de lista já que, todos os que se lhe seguiram na lista, só não são do IOMAF por acaso... ou não!

Claro está, Isabel Meireles, sentido-se enganada, bateu com a porta!

Agora é de perguntar onde estão os princípios éticos de Carlos Carreiras?
"Estamos é a dar condições de governabilidade a Oeiras." afirmou Carlos Carreiras sobre este assunto.
Para classificar o autor desta afirmação só me ocorre o nome "farsante"!
Mas há um sem número de outros exemplos que atestam esta característica de Carlos Carreiras de ser desleal, falso e traiçoeiro.
Atente-se no alarde que promoveu relativamente a António Preto e Helena Lopes da Costa, que traficavam votos na Distrital, que eram desonestos, que frito e que cozido...

Como é que Carlos Carreiras ganhou as últimas eleições para a Distrital?

Foi só com afirmações hipócritas, prometendo fazer aquilo que nem um só momento considerou que iria fazer?
Não, não foi.
Espreitem quantos "asilados" ele tem recrutado como assessores na Câmara de Cascais e logo perceberão como se cria um "exército" que faz cruzes no quadrado certo.

Confúcio tem em parte razão. É imperioso que que se fuja do Hipócrita.
Acrescento eu, ou promover que ele de nós se afaste... de forma permanente!...


sexta-feira, 2 de julho de 2010

Depois de obrigados a engolir sapos temos também de engolir rãs?!...

Ele há coisas fantásticas, de dificil explicação racional.

Esta história que vou contar é uma delas.

As Festas de Cascais têm o patrocínio da Câmara de Cascais, e bem, já que se trata da sede de concelho.

Nas Freguesias de Estoril, Parede e Alcabideche não há o hábito de promover Festas de Freguesia, e confesso não ver nisso grande mal.

Em Carcavelos, há 15 ou 16 anos que a Freguesia organiza umas Festas, engraçadas mas baratinhas, com muito recurso à prata da casa mas que cria um espaço de diversão e de convívio durante cerca de uma semana. Parece-me igualmente bem.

Mas em S. Domingos de Rana, como acto de manifesto provincianismo, Manuel Mendes, o Presidente da Junta de Freguesia desde os idos de 1994 se a memória não me falha, decidiu em 2003 ou 2004, criar as Festas da Rã.

Festas de Estadão.

Feira de actividades económicas do concelho, tascas, carroceis e um programa musical de envergonhar algumas cidades do interior do País.

Para as primeiras edições a Câmara escorregou com dinheiro que não foi pouco.

Só que, no mandato anterior, o cabeça de lista do PSD para a Junta de S. Domingos de Rana, Fernando Mesquita, cedo se começou a aperceber do regabofe que se vivia naquela Junta na gestão dos dinheiros para a produção das Festas da Rã e começou a exigir transparência na utilização dos dinheiros públicos.

Ajustes directos, mesmo mesmo directos, tropelias de facturação, um caos autêntico.

Consultas ao mercado e adquirir ao melhor preço é conceito desajustado para Manuel Mendes

Manuel Mendes, como alguns dos actuais políticos do PSD de que tenho aqui falado, acha que pode fazer o que lhe apetecer e não tem que prestar contas a ninguém.

Moral da história: o grupo de lista do PSD na Junta de Freguesia de S. Domingos de Rana, liderado por Fernando Mesquita, preparou e apresentou uma queixa no IGAT – Inspecção Geral da Administração do Território, onde foram elencados um conjunto de situações que dão claramente perda de mandato!

O resultado natural deste tipo de situações seria:

1 – Acabar com o financiamento da CMC à Junta de Freguesia de S. Domingos de Rana para as Festas, existindo dúvidas sobre a correcta utilização de dinheiros;

2 – Investir em Fernando Mesquita para surgir como alternativa natural à gestão bolorenta da Junta de Freguesia assegurada por Manuel Mendes;

Se a primeira aconteceu, a segunda foi exactamente ao contrário. O PSD pareceu ser o primeiro interessado em fazer esquecer a queixa ao IGAT e as razões que a justificaram, e substituiu, à frente da sua lista para a Freguesia de S. Domingos de Rana, Fernando Mesquita por uma jovem licenciada em Direito, Patricia Ferreira, assessora jurídica de uma Empresa Municipal e portanto, perfeitamente “integrada” na “direcção política concelhia do PSD".

As antigas Festas da Rã, em 2009 e 2010 passaram a Festas de Santo António, em Tires, e foram organizadas pela colectividade de Tires com o apoio da CMC.

Pasmem-se vocês que, teimosamente, Manuel Mendes decidiu reeditar este ano as Festas da Rã, agora em Abóboda.

E o que fizeram os membros do executivo da Junta eleitos pelo PSD?

Nada, claro!...

Num terreno enorme, privado, com custos enormes de limpeza e adaptação, lá está o mesmo modelo de Festas.

Mas com umas pequenas nuances.

A Câmara não licenciou o recinto, e assobia para o lado, fazendo de conta que não sabe.

O recinto não foi vistoriado, não tem Plano de Emergência, mas a CMC continua a assobiar para o lado.

Como é que o Vereador Miguel Pinto Luz justifica a sua não actuação enquanto responsável pelo pelouro das Actividades Económicas?

Num tempo em que a crise nos bate à porta, onde se insiste na necessidade de cortar algumas despesas públicas, eis-nos este autarca socialista, Manuel Mendes, no seu melhor.

Os dinheiros da Junta não servem para melhorar as pinturas das estradas, para reparações dos passeios mas para “fazer festas” aos fregueses.

Com papas e bolos se enganam os tolos…

Agora convenhamos, depois de sistemáticamente nos obrigarem a “engolir sapos” vamos também ter que engolir rãs?!...