quinta-feira, 1 de dezembro de 2016

UM SUPOSITÓRIO EM FORMA DE MARCO

Há doenças que a maneira mais rápida de as tratar é com o recurso ao supositório.
Uma nova doença tem atacado a classe política, especialmente no PSD e com maior ocorrência no distrito de Lisboa.
Desde que Carlos Carreiras passou pela Distrital deixou a infecção que tem contaminado diversos militantes daquele Partido.
Esta doença não está ainda muito bem estudada mas apresenta sintomas estranhos.
As pessoas infetadas têm ataques de fanfarronice, ficam muito sensíveis à crítica, reagindo com inusitada violência verbal, ameaçando com total falta de propósito, em suma comportam-se como uns mini ditadores, uma espécie de Kim il Sung mas em versão rasca.
Os ataques de fanfarronice dos infectados têm deixado sequelas.
Nas últimas eleições autárquicas o PSD só conseguiu ganhar Cascais e Mafra no Distrito de Lisboa muito por culpa desta maldita doença.
Sintra foi um exemplo acabado. Depois das secções do PSD terem escolhido Marco Almeida para ser o candidato do PSD eis que Miguel Pinto Luz, na altura já Presidente da Distrital de Lisboa do PSD, inventou um candidato à pressa porque não gostava de Marco (acho que não foi ao beija mão…).
Marco candidatou-se como independente, quase ganhava as eleições e relegou a lista do PSD para um “honroso” 3º lugar, mesmo em coligação com o CDS e o MPT.
Marco Almeida levou a sério o compromisso com a população de Sintra e manteve bem vivo o movimento independente Sintra com Marco Almeida.
Claro que pretendia recandidatar-se e claro que isso significaria entregar Sintra ao PS ou à lista independente liderada por Marco Almeida.
Como o PSD precisa de dizer aos quatro ventos que ganhou Câmaras em Lisboa (descer mais do que o ponto a que chegou nas ultimas eleições é desaparecer) tinha um problema grave.
Mas para grandes males grandes remédios.
O PSD, o mesmo Miguel Pinto Luz que não aceitou a candidatura de Marco Almeida em 2013, teve que vir agora mendigar o apoio do PSD à lista do movimento independente de Marco Almeida.
Não é uma cura para a doença mas vai funcionar como tratamento experimental.
Miguel Pinto Luz vai ter que experimentar um supositório em forma de marco, não marco geodésico, não marco do correio mas Marco Almeida.
Esperemos que a experiência seja acompanhada pelo INFARMED…


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