Por incrível que possa parecer não me estou
a despedir de Carlos Carreiras.
Quer dizer, não estou mas também
estou.
Mas quero hoje abordar as “promissoras”
carreiras que os penduras do PSD de Lisboa e arredores tiveram que abandonar
depois de serem atropelados pela geringonça e que vieram recomeçar na Câmara de
Cascais, a convite do seu presidente, Carlos Carreiras.
Cascais já faz muito tempo que deixou
(se é que alguma vez chegou a estar!) elevado às pessoas, Cascais, a autarquia
e todas as suas empresas, passaram a estar elevadas ao Tacho!
Não se trata de nenhuma orientação
estratégica virada à gastronomia com intuitos turísticos, estamos mesmo a falar
de dar empregos sem trabalho!
Claro que não há fiscalização para
isto, os organismos do Estado que deviam fiscalizar estas situações assobiam
para o lado e a Assembleia Municipal é ocupada maioritariamente por malta nessa
mesma condição portanto nada acontece.
Se nas próximas eleições os munícipes
acordam e reagem castigando Carreiras, logo se verá…
Mas quem começa a não achar graça a
isto são os funcionários de carreira da Câmara Municipal e das empresas
municipais.
Quem acedeu a uma carreira por
concurso, quem vê chorado e negado o devido aumento ou actualização de salário
ou o reconhecimento do trabalho feito mas vê entrar todos os dias, em condições
salariais obscenas, uns atrasados de cartão de militante em punho, não podem
estar contentes ou conviver alegremente com esta situação!
José Luís Judas foi quem trouxe para a
Câmara de Cascais o hábito do emprego partidário.
Em dois mandatos perdeu o respeito e o
apoio dos funcionários da Câmara e logo de seguida perdeu a Câmara.
Desconfio que até nisto Carlos
Carreiras vai ser mais eficaz que todos os antecedentes.
A ele vai-lhe bastar um mandato…
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