Com a situação de desemprego que vivia em 2005, quando Cintra lhe mostrou a porta da rua, integrar as listas para a Vereação em Cascais e começar a construir o seu emprego até à idade da reforma foi um tiro… de espingarda!...
Pelo menos nesse aspecto demonstrou um sucesso tardio. Efectivamente 6 anitos de “boa vida” ninguém lhe tira…
Com a lógica da “venda da banha da cobra” Carlos Carreiras tem vindo a construir o seu ninho.
Sabemos que quem paga as campanhas de notoriedade são os nossos impostos, os mega eventos os nossos impostos pagam, as avenças para os amigos que têm votos na distrital são pagos, imagine-se, com os nossos impostos, os devaneios, o excursionismo, com os nossos impostos, e por aí fora.
Muita gente se tem perguntado qual a razão porque Carreiras não foi a correr exigir um lugar no governo.
Eu explico. Podemos começar por discutir se tem qualidades intrínsecas para um lugar governamental. Essa parte nem discuto, tão óbvia é a conclusão. Mas se outros nas mesmas ou ainda piores condições o exigiram, poderia CC ter seguido o mesmo caminho. Mas não. Esse não é de todo o seu objectivo.
Porquê?
Porque um lugar governamental está muito escrutinado e Carreiras gosta mais de andar “à solta”.
Porque um lugar governamental pode ser muito mais efémero do que um lugar numa Câmara Municipal. Quantos Ministros conhecem que em Portugal tenham feito 12 anos de mandato?
O homem tem uma quantidade de filhas para criar e para mandar a Espanha ver o Papa, ou onde calhar, e para isso precisa de poiso.
Mas este Lavrador de Carreiras está a sentir-se tão à vontade no exercício deste poder, que tem vindo a ensaiar novas estratégias. Nunca esquecendo o marketing, claro!
Decidiu contratar o Director de Marketing do Pingo Doce que já lhe ensaiou algumas medidas que acabou de apresentar.
Seguindo a ideia do cabaz, mas agora sem Capuch…inho Vermelho, está a promover descontos em várias matérias.
Leve 4 freguesias em vez de seis é a última campanha. Tínhamos já assistido, e agora voltou a ser relembrado, a uma campanha de “leve menos empresas municipais pelo preço das actuais” mas esta campanha deixou muito a desejar porque se esgotou rapidamente. Houve mesmo quem tenha procurado este produto mas não encontrou. Stock esgotado!...
Mas a ideia das freguesias é “muito interessante”. Não poupa nada. Não se percebe porquê quatro e não três. Ou cinco. Ou duas. Não indicia que lhes sejam passadas mais competências para justificar os custos das estruturas. Não têm lógica territorial, social ou política.
É apenas uma proposta para entreter.
Mas é uma promoção. A populaça gosta sempre de fazer bons negócios.
Disto, de negócios, Carreiras percebe!
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