terça-feira, 29 de junho de 2010

Os "CARREIRAS"...



Têm umas carreiras invejáveis.

Uns a cantar, outros a “dar música” mas sempre sempre com produção original…

Uns falam de amor, de saudade, de paixão, os outros falam de clusters, de DNA e de positivo, o que às vezes é pouco… positivo…

Uns vendem CD’s aos milhares, os outros ainda não conseguimos perceber que raio andam a vender, mas mais tarde ou mais cedo havemos de perceber…

Uns têm um séquito de seguidores só para os ouvirem cantar, os outros têm um séquito de seguidores mesmo quando estão calados…

Uns nunca foram a eleições outros são especialistas em “estratégias ganhadoras”…

Uns, quando chegam ao final do concerto o público pede um encore, os outros começam a ter um conjunto de pessoas que anseiam porque cheguem depressa ao fim da “actuação”…

Uns vivem, e bem, à custa das cantigas que os seguidores compram sem regatear, outros vivem, e bem, e uma boa parte dos seus seguidores também, á custa de nós todos…

Uns representam-se a si próprios os outros não se sabe muito bem de quem são “emissários”…

Uns são queridos e amados nos quatro cantos do mundo, os outros até são queridos e amados, especialmente para os lados de Cintra…

Uns são aquilo que está à vista, não enganam ninguém, os outros não há ninguém que os “engane”…

Uns são pai e filho, os outros são “irmãos gémeos”…

Quem são, quem são, uns e… os outros?



segunda-feira, 28 de junho de 2010

E se Teixeira dos Santos acumular o Ministério das Finanças com a presidência do Tribunal de Contas?...

Quando analisamos a lista candidata à Comissão Política da Secção de Cascais do PSD, verificamos que mais de metade desta Comissão é composta por assessores, directores municipais, administradores de empresas municipais ou funcionários da Câmara Municipal de Cascais.

Acaba por ser uma contradição, ou… talvez não!...

Supostamente, a Comissão Política deve ser a entidade fiscalizadora da actividade política dos autarcas, deve constituir uma referência para a estratégia política definida e deve obrigatoriamente ser a autoridade política ao nível concelhio.

Ora, se se confunde fiscalizador e fiscalizado, autoridade e subalterno o resultado não pode ser bom.

E depois há o exemplo.

Quem manda, quem fiscaliza, deve ser fonte de inspiração e reconhecimento, um exemplo.

Não é de todo o que acontece neste caso.

O próprio Presidente da Comissão Política recém eleito, Dr. Gabriel Goucha, é o exemplo do exemplo que não deve ser dado.

Requisitado ao Ministério das Finanças, há já 8 anos, pela ESUC – Empresa Municipal de Intervenção Urbana em Cascais, tem mantido actividade na Assembleia Municipal, intervem em alguns pareceres jurídicos em temas desenvolvidos por alguns gabinetes municipais mas, na ESUC, a empresa que há oito anos lhe paga uma remuneração de mais de 3.000 € mensais, só lá vai participar no Jantar de Natal.

Claro que não se dedica em exclusivo à actividade municipal – a requisição foi muito importante para que pudesse ter actividade sem problema de maior na empresa de aviação dos irmãos Mirpuri, onde parece ter responsabilidades ao nível do contencioso.

Agora, a pergunta que interessa fazer é a quem é que interessa este tipo de situação em que quem supostamente fiscaliza, mantém ou não mantém o seu emprego apenas por determinação do fiscalizado?

Está-se mesmo a ver, não é?...

Talvez ainda venhamos a assistir ao Primeiro-Ministro nomear, em acumulação, o seu Ministro das Finanças para o lugar de Presidente do Tribunal de Contas…

O que não diria o Presidente da Distrital do PSD?...

segunda-feira, 21 de junho de 2010

Geração C?...



António Capucho preferiu uma solução negociada do que confrontar o grupo de Miguel Pinto Luz e Carlos Carreiras nas eleições para a Comissão Política Concelhia do PSD de Cascais.

Fez mal.

Misturar o Branco com o Preto nunca deu Preto Claro ou Branco Escuro, o resultado é sempre cinzento.

E o cinzento tem sido nos últimos anos o grande responsável pelo afastamento de muitas pessoas da política.

Claro que a política continua a ser feita por pessoas.

Mas a pergunta que é preciso colocar é que tipo de Pessoas?

As pessoas que estão hoje na política, e neste caso específico de Cascais, são pessoas verticais, com sentido do bem público, com preocupações sociais e ambientais ou são pessoas oblíquas, preocupadas com a moda e a imagem, utilizadores do marketing até à exaustão mas com interesses obscuros que escondem sobre a capa diáfona de uma certa modernidade e juventude?

Nestes últimos quatro anos e meio assistimos à invasão das Agencias de Cascais de um conjunto de jovens quadros oriundos da JSD, que representam e controlam muitos votos nas eleições partidárias, quer concelhias quer distritais (não sei se me faço entender convenientemente!...).

É a Geração C no seu melhor esplendor!

Ao início houve quem associasse por graça ou dor de cotovelo o nome Geração C com o C de Capucho.

Mas logo perceberam que não.

Mais certo parecia considerar que estávamos perante a Geração CC de Carlos Carreiras.

Se a vida fosse justa e a história bem contada, até deveríamos chamar-lhe a geração MPL, em homenagem ao grande “obreiro” Miguel Pinto Luz.

Só que, esta situação recorda-me um velho ditado que a minha avó dizia muitas vezes:

“Quem se mete com rapazes pequenos amanhece borrado!”

António Capucho que o diga.

Esta Geração C de Cascais, é, age, comporta-se, como os rapazes pequenos, travessos, arrogantes, possuidores da verdade absoluta e sempre prontos para mais uma travessura.

Aquilo que era uma solução negociada para as eleições da Comissão Política do PSD Cascais (liderada por Gabriel Goucha, do grupo de Pinto Luz e Carlos Carreiras) e para a Mesa da Assembleia dos Militantes de Cascais (liderada pelo próprio António Capucho) teve um desfecho demonstrativo do que vale negociar com a geração C do PSD de Cascais: Parece que um conjunto de rapazecos se esqueceu de votar favoravelmente nas duas listas, tendo a lista de António Capucho recolhido menos 31 votos (em 169 votantes) do que a lista liderada por Gabriel Goucha.

Ao que parece António Capucho não gostou mesmo nada desta afronta directa.

Mas é bem feito. Quem escolhe o caminho da ternura deve saber que nem sempre dura…

Geração C, afinal o C é de canalha! Pura Canalha!

Mais nada!