segunda-feira, 15 de janeiro de 2018

VIDA DE “PENELEIRO”…

Procurei e não encontrei.
Não encontrei a definição de “Habitante de Penela”.
Parto do princípio que não será muito errado apelidar os habitantes de Penela de Peneleiros.
Não resisto a partilhar umas coisas que descobri por acaso mas que merecem ser comentadas.
Terão certamente conhecido a “publicidade paga” publicada no Jornal Expresso sobre a “Nova Cascais”.
Começa a dar efeitos o terceiro lugar na lista de vereação do PSD da filha do dono do jornal…
É pena que se tenha perdido o hábito de pensar nas coisas antes de abrir o bico.
É ainda maior pena haver uns tipos que gostam de falar daquilo que não conhecem, emitindo opiniões pseudo intelectuais que só servem para exibir ignorância da mais crua que se pode ver.
Lembram-se de um ex presidente da Câmara de Penela que chegou a Secretário de Estado da Administração Local no governo de Passos Coelho? Aquele que se demitiu por causa de uma notícia de acusação de prevaricação?
Bom, por um reles acaso tropecei numa notícia publicada no Diário das Beiras, aliás um artigo de opinião de Paulo Júlio, que demonstra o perigo que pode representar acreditar em tudo o que se publica nos jornais e acima de tudo ver apenas a embalagem sem analisar o conteúdo.
Paulo Júlio que queria dar uma lição aos restantes autarcas sobre o “como fazer” foi escolher logo o exemplo que estava na prateleira do “Como não fazer que dá asneira”.
Percebo que os “Peneleiros” não têm que conhecer Cascais nem como se faz “political wrestling” por estas paragens.
Foi de azar…
Cascais não é um bom exemplo nem de planeamento nem de prática política!
Oh Júlio, tens que aprender a escolher os exemplos e os referenciais!
Uma troupe gestora que aprova uma universidade em cima de uma nova urbanização, tudo a escoar para uma estrada marginal mais do que congestionada é exemplo de quê?
Uma câmara que promove a relocalização do Hospital inserido no casco velho da vila e que a seguir vai lá encafuar uma universidade e um novo hospital é exemplo de quê?
Uma câmara que vende a ideia de requalificação da entrada de Cascais sem mexer na única coisa que deveria ser requalificada que é o infernal nó da entrada da vila é exemplo de quê?
Carreiras e os outros dois “visionários” vão estragar o resto, continuando a fazer de conta que Cascais só conta numa linha imaginária até 1,5 km da linha de costa.
O desenvolvimento do interior do concelho, o reequilíbrio do território, isso nunca interessou e não é agora que vai passar a interessar.

Carreiras e companhia não percebe nada de planeamento do território mas tem uma especial vocação para a publicidade e o marketing, ao ponto de interessar os “peneleiros”…