quarta-feira, 29 de setembro de 2010

António Capucho afinal é terrorista?

Oráculo Alentejano levado a pronunciar-se sobre a Composição

da Câmara de Cascais e de alguns dos seus principais colaboradores

políticos referenciou António Capucho como perigoso terrorista!


Um preocupado militante do PSD de Cascais (está-se mesmo a ver que fui eu…) foi consultar o célebre Oráculo Alentejano, um adivinho ao estilo da saga Matrix.

Depois de percorrer inúmeros corredores, eis-me em frente do Oráculo Alentejano e confesso que vinha em busca de confirmação de algumas verdades que me atormentam, nomeadamente a má vizinhança que alguns elementos na CMC têm granjeado, entre alguns dos eleitos e a sua “entourage”…

Depois dos cumprimentos da praxe lancei a primeira pergunta:

- Oh grande Oráculo Alentejano, diz-me se o Vice-Presidente Carlos Carreiras é de confiança?

- O Carlos Carreiras Nã Táliben!Respondeu o Oráculo Alentejano no seu forte sotaque alentejano.

- Não é Taliban? – Perguntei eu.

- Já disse. Nã Táliben!

- E o Miguel Pinto Luz?

- O Miguel Luz Nã Táliben!

- Também não é…

- Ai a porra, vocemecê é surdo ou é duro de ouvido? Tenho que repetir tudo o que digo? Estou disfarçado de eco porventura?!

- As minhas desculpas. Não queria ofender mas, a sua afirmação apanhou-me completamente desprevenido…Diga-me por favor e os adjuntos e secretários deles…

O Dr. João Salgado?

- Oh amigo, esse toda a gente vê que Nã Táliben!...

- E o secretário, o Gonçalo Lage?

- Também Nã Táliben!

- E o Fernando Marques?

- Esse também Nã Táliben!

- E o Dr. António Capucho?

- Esse Táliben!

- O quê?! Perguntei eu completamente apalermado (acabei de usar este termo e já me arrependi…)

- O Capucho, dessa cáfila toda que me está dizendo, é o único que Táliben!

- O Capucho é Taliban?

- Arre qu’é mouco! O Capucho T’á ‘li bem!!!!!!

Saí da sala à beira de um ataque de nervos. Afinal a pessoa em quem ainda depositava toda a esperança é afinal um Terrorista?

E estes sotaques carregados são-me muito dificeis de entender.

Haverá algum curso de Alentejano?

Na Universidade Independente, talvez?...




terça-feira, 14 de setembro de 2010

Qual a Diferença entre um líder e um palerma?

Ambos podem chegar ao poder, e até exercê-lo, por momentos ou com alguma continuidade podem fazê-lo com sucesso, mas as diferenças são tão grandes, tão visiveis, que se se quiser fazer o exercício de as elencar todas, arriscamo-nos a escrever um livro on-line e a dar cabo da capacidade do servidor onde está alojado este blog…

Mas tentemos uma versão simplificada.

Um líder gosta de se rodear de gente inteligente.

Os mais capazes são aqueles cuja colaboração é mais preciosa, e com o brilhantismo deles vai o líder usufruindo dos frutos do trabalho desses colaboradores.

Um líder gosta de se rodear de gente brilhante que não é seguidista, que gosta de pensar de maneira autónoma, mesmo pensando diferente do líder.

Se os seus argumentos forem válidos, um líder não tem qualquer problema em mudar de opinião. Haja razão!

Um líder sabe que não é lider sozinho.

Mas ser lider, é ver-lhe reconhecida a liderança, porque se acredita nas suas ideias, nas suas convicções.

Impor a liderança pelo medo, na base de “se não és dos meus és contra mim” é ficar-se a meio caminho entre a ditadura e a palermice…

Um líder é justo e reconhece os contributos dos que o rodeiam.

Um líder não é parasita ideológico dos seus colaboradores e nunca perde uma oportunidade de valorizar o papel dos que o rodeiam.

Já chega de liderança e voltemo-nos para a palermice.

Ser palerma é julgar que se é mais esperto do que os outros, é julgar-se o dono do único olho que existe em terra de cegos.

Ser palerma é rodear-se de mediocres que passam a vida a dizer que o chefe (palerma) é o maior, o mais inteligente, é ele na terra e Deus no céu…

Ser palerma é afastar, ou mesmo perseguir os que não estão de acordo com as palermices.

Ser palerma é confundir poder com razão.

Ser palerma é afinal o mal de alguma gente que, por exagerada ganância e overdose de ambição, não se dá conta que o mundo não está só povoado por incapazes.

Os palermas falham sempre os seus objectivos finais.

Mais tarde ou mais cedo, com mais justiça divina ou dos homens, por norma os palermas acabam afastados para o seu devido lugar, “ligeiramente” mais insignificante do que aquele que almejaram.

Na imagem acima, aparece um líder e um palerma.

Sempre considerei António Capucho um verdadeiro líder!