quarta-feira, 19 de junho de 2013

SOMOS TOLOS EM CASCAIS?...


Carreiras quer enfiar um barrete ao pessoal de Cascais, armando uma confusão danada com a denominação da sua candidatura.
Sabemos, ele também sabe, que a maioria do pessoal está bravo com os Partidos que nos governam em Portugal.
Pior, para mostrar toda a sua influência, tratou de andar de braço dado com o governante que parecia deter mais poder – Miguel Relvas.
Amigos, aqui e no Brasil, deu-lhe uma boa ajuda na patetice da fusão das Freguesias tendo sido o primeiro defensor da solução que acabou por vingar em Cascais: a fusão de Cascais com Estoril e de Carcavelos com Parede.
Com um monumental ataque de amnésia, quando se apercebeu do descontentamento gerado, até dentro do PSD, veio fazer um ataque cerrado à lei mas, como quem não quer a coisa, deu instruções ao Partido para nada fazer na Assembleia Municipal que pudesse pôr em causa a aprovação.
Somos tolos?...
Para disfarçar a coisa tem-se socorrido de tudo e mais um par de botas.
A Coligação Viva Cascais virou Movimento, mesmo não o sendo.
Os slogans misturam-se com os dos movimentos efectivamente independentes só para criar a confusão.
Isabel Magalhães, há já mais de um ano, que não esconde o nome do seu movimento independente: SER CASCAIS.
João Sande e Castro, ainda vereador eleito pelo PP nas listas da coligação mas sem lugar na próxima lista da “Viva Cascais” terá tentado exigir a Isabel Magalhães o segundo lugar da sua lista. Como lhe terá sido recusado decidiu avançar também com um movimento independente: TODOS POR CASCAIS
Esta candidatura, que dizem as más línguas poderá ter sido promovida por Carlos Carreiras himself (quem estudou o método de hondt percebe porquê…) veio juntar oferta que, à boca das urnas, se perceberá o real efeito… e após as eleições, se perceberá a quem interessou…
Carreiras aparece agora com o denominado Movimento com o slogan SOMOS TODOS CASCAIS
SER CASCAIS
TODOS POR CASCAIS
SOMOS TODOS CASCAIS
Ou se trata de falta de imaginação ou de overdose de imaginação para confundir o pagode…
Estamos inclinados para a segunda…
Mas nesta promiscuidade de slogans, movimentos e o que mais se verá, a estratégia parece ser dissimular o mais possível e segundo os mais diversos métodos.
Uma das apostas é usar a música como factor apelativo do voto.
Espectáculos atrás de espectáculos, desde a música de vanguarda, o rock ou os êxitos dos anos oitenta.
Nuno Piteira, já percebeu que o seu lugar poderá não ser elegível e procura a todo o transe colar-se a tudo o que possa somar mais um voto.
A comunidade gay gostou da sua última performance, quando no passado dia 12 desfilou em Cascais no seu fatinho Village People.

Em Cascais quantos votos poderão representar?