segunda-feira, 1 de agosto de 2011

Para quem tem memória curta…

A hipocrisia tem limites.
Carlos Carreiras tem o condão, ao longo do seu percurso político, de conseguir dizer e desdizer-se a seguir com a maior desfaçatez.
Carlos Carreiras sempre gostou de abocanhar os seus adversários, qual rottweiler, e o seu prazer em ser especialmente grosseiro e implacável com os seus colegas de Partido que pensam de forma diferente da sua é uma constante na sua história no PSD.
São tantos os exemplos conhecidos que seria difícil reproduzir aqui todas as situações.
Mas a história vem de longe.
Esteve contra Helena Roseta, quando esta foi Presidente da Câmara de Cascais eleita pelo PSD.
Esteve contra Georges Dargent quando foi Presidente da Câmara de Cascais eleito pelo PSD.
Em 2002 defendeu a tese que quem fazia parte da Comissão Política Concelhia do PSD não devia ocupar lugares na vereação. Isso serviu para afastar Fernando Mesquita da veleidade de ser candidato. Claro que a seguir foi o que se viu. Nada o impediu, ou a Miguel Pinto Luz, de serem candidatos à Câmara e membros da Comissão Política Concelhia.
Faz o que eu digo, não faças o que eu faço!
É a grande máxima deste educador da classe operária!...
Há dois  anos dizia cobras e lagartos da Presidente do PSD, Manuela Ferreira Leite, acusando-a de tudo menos de ser boa pessoa. Na altura, essa grande mulher que sabia o que a casa de Carreiras gastava, cortou-lhe as vazas todas e deixou-o a falar sozinho…
Agora, Marcelo, Marques Mendes e Santana Lopes são perigosos divisionistas, segundo Carlos Carreiras.
Eu sei que a vergonha não se compra na farmácia. Mas haverá algum produto no mercado que se possa dar ao descarado Carlos Carreiras que lhe faça aparecer pelo menos um pingo ou dois da dita?!...


Noticia Jornal “O Sol”
25 Julho 2011

Carlos Carreiras, líder da distrital de Lisboa do PSD e actual presidente da Câmara de Cascais, não poupa aqueles que já estiveram à frente do partido e hoje atacam o Governo.
Em entrevista ao SOL, Carreiras diz que «é inconcebível ver ex-presidentes do PSD a fazerem comentários políticos permanentes, pelos quais são pagos, e a criticarem o partido e o Governo». «É o caso de Marcelo Rebelo de Sousa, Marques Mendes e Santana Lopes… mas houve outros. Estão hoje no espaço mediático e para terem valor de mercado têm de fazer críticas ao próprio partido e, muitas vezes, em total incoerência com aquilo que foi a sua prática enquanto líderes partidários».
Quanto a Cascais, Carreiras assume a recandidatura à câmara em 2013 e acredita que não vão ser os candidatos autárquicos a pagar a factura do PSD estar no Governo.
«Admito que tenha influência na expressão do resultado mas não na tendência de ganhar, ou não ganhar, as câmaras», justifica.


Jornal Expresso
5 Agosto 2009

"Erro político grave", acusa Carlos Carreiras

A inclusão de António Preto e Helena Lopes da Costa, arguidos em processos judiciais, nas listas de deputados por Lisboa do PSD , é fortemente criticada por Carlos Carreiras, líder da distrital do partido.

O líder da distrital de Lisboa do PSD, Carlos Carreiras, acusa a direcção do partido de ter cometido um "erro politico grave" ao incluir nas listas António Preto e Helena Lopes da Costa, a quem acusa de "más práticas" na capital. 
"É um erro político grave que vai ter consequências para o PSD. Os valores que foram sempre defendidos não foram aqueles que foram praticados", afirmou Carlos Carreiras no final do Conselho Nacional do PSD, considerando que a Comissão Política Nacional prestou "um mau serviço" ao partido e ao país. 
O líder da distrital de Lisboa considera que "as marcas que caracterizam a liderança" de Ferreira Leite saem "muito afectadas". "Falhou o rigor, o premiar o mérito que sempre tem sido apregoado", precisou. 
Carlos Carreiras considera contraditório que a líder se tenha comprometido com legislação que impeça a candidatura de autarcas arguidos para a próxima legislatura mas não aplique estes pressupostos, já que tanto António Preto como Helena Lopes da Costa são arguidos em processos judiciais. 
"Refiro-me àqueles que foram dirigentes da distrital de Lisboa, António Preto e Helena Lopes da Costa, que não fizeram um bom serviço ao partido e que eu, enquanto presidente da distrital, ando a corrigir as tais más práticas", concretizou. 
Quanto à inclusão da ex-militante do CDS-PP Maria José Nogueira Pinto nas listas de Lisboa, Carlos Carreiras classifica-a como "uma incoerência". "É um erro táctico, o partido tinha de crescer à esquerda e não crescer à direita, não se pode apresentar uma candidata que apoia o partido nas legislativas e nas autárquicas está contra", disse. 
Carlos Carreiras reafirmou ainda que se manterá à frente da distrital de Lisboa. "Tenho eleições em Novembro, não entregarei a distrital àqueles a quem combato por más práticas no passado", garantiu. 



Diário de Notícias

09 Agosto 2009

Carlos Carreiras recusa demissão apesar das pressões

As acusações do líder da distrital do PSD de Lisboa à direcção laranja continuam a agitar  o partido a nível interno e já motivaram uma demissão.

O Expresso noticiava ontem que um abaixo-assinado contra o presidente da distrital do PSD de Lisboa, Carlos Carreiras já tinha recolhido mais de uma centena de assinaturas de delegados à Assembleia distrital sugerindo ao dirigente social-democrata que se "cale ou se demita".
Carreiras garantiu ao DN desconhecer semelhante documento e, "mesmo que ele exista, é bom lembrar que são 1250 os delegados à assembleia distrital do PSD de Lisboa, pelo que 100 pessoas é muito pouco". O líder distrital continua a não tencionar demitir-se apesar das potenciais cisões naquela estrutura.
Ontem foi também a vez do líder da JSD/Lisboa, Paulo Gomes Pereira, criticar as declarações públicas "irresponsáveis e nefastas" de Carlos Carreiras. Em carta aberta, e sem apelar à demissão do líder da distrital, Paulo Gomes Pereira considera que as suas "recentes declarações públicas demonstram falta de responsabilidade para o cargo que ocupa" e defendeu que deve ser o "próprio a julgar se tem ou não condições" para se manter à frente da distrital.
Paulo Gomes Pereira - numa alusão à entrevista que Carreiras deu ao i, e na qual dizia que "o PSD pode ter perdido as legislativas" -, disse esperar que "a convicção que ele tem em relação às legislativas não seja a mesma para as eleições autárquicas".
Foi também esta entrevista de Carreiras e o facto de ter divulgado a intervenção que fez no Conselho Nacional, em que acusou a direcção do PSD de ter apresentado uma "lista gasta" para "pagar favores" e "acertar contas", que também levou Fernando Ferreira a demitir-se da Comissão Política Distrital de Lisboa.

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