segunda-feira, 29 de agosto de 2011

ADEUS EMPLASTROS MUNICIPAIS?

Agora é que vão ser elas.
As Câmaras vão ter que prestar contas das empresas Municipais e melhor, através dos dados de gestão, vai ser possível perceber quais as poucas que têm razão de existir e quais as muitas que só servem para alimentar a clientela.
Em Cascais há importantes problemas que vão ser criados com esta nova situação.
Carlos Carreiras criou um império de influência que fica agora colocado em perigo.
Sabe-se que a esmagadora maioria das empresas municipais existentes ultimamente em Cascais não têm nexo nem qualquer razão lógica e de gestão para existirem.
Deram um enorme jeito para criar a dependência financeira de um conjunto de seguidores de Carreiras, têm dado um jeito enorme para criar o sonho anunciado em rios de dinheiro em cartazes e publicidade mas vão ser uma profunda dor de cabeça a seguir, quando os seguidores se virem privados da propina e passarem de seguidores a perseguidores de Carreiras!...
Vai ser de partir a moca a rir!
Há empresas municipais que até fazem algum sentido, principalmente algumas das mais antigas.
A anunciada fusão de empresas municipais no final do ano passado, que ainda não saiu da conversa fiada, já indiciava disparate.
Estou entusiasmadíssimo para ver a habilidade do chefe CC a enquadrar estas fusões dentro das novas orientações governamentais.
A EMGHA presta um serviço interessante ao garantir a gestão da habitação social municipal e tem razão de existir evidente.
A ARCASCAIS gere um aeródromo que segundo me disse um passarinho, Carlos Carreiras preferia mil vezes  ver transformado numa urbanização, com poupanças evidentes, até porque a avenida principal já está construída…
A EMAC presta um serviço de recolha e limpeza urbana que, até ver, cumpre os requisitos de uma empresa gerida em condições.
No entanto, a prima do passarinho de cima, veio dizer-me que o actual Presidente da EMAC, Rui Libório,  poderá estar a passos de ser remodelado. Vá-se lá perceber a que velocidade se consegue passar de bestial a besta…
Será engraçado ouvir as histórias que Libório terá para contar!...
Na Tratolixo, a empresa intermunicipal de que Cascais faz parte e que assegura o tratamento de resíduos sólidos de Cascais, de Sintra, de Oeiras e de Mafra, a história pode até ser considerada picante. A actual Administração, cuja definição da sua composição Carlos Carreiras tem fortíssimas responsabilidades, tem feito asneiras atrás de asneiras e transformou aquele projecto num imenso buraco do qual, neste momento, ninguém se arrisca a vaticinar qual a forma de o contornar! Mas no ranking das empresas municipais mais devedoras já lá canta!
A ESUC não se percebe a sua utilidade desde que foi criada. Se é uma empresa que foi criada para fazer a mesma coisa e em concorrência com os serviços municipais, para que serve?
Mas, se acabarem com a empresa, onde é que irão receber a sua propina o Presidente da Concelhia de Cascais do PSD, Dr. Gabriel Goucha, o “altamente qualificado gestor” Miguel Casaca ou os asilados chegados de várias secções do PSD do Distrito de Lisboa?
As Agências, a ComCascais e a Fortaleza de Cascais são os maiores buracos para os quais vai ser preciso contratar um grande contador de histórias para justificar a sua existência e as centenas de milhares de euros que custam ao erário público em chorudos ordenados a troco de … folclore…
Algumas dúvidas subsistem no que respeita ao futuro próximo de colaboradores que têm desempenhado um papel muito importante na criação da base de sustentação de Carreiras, no fundo os que têm segurado no andor onde passeia aquele “Santo”…
Fernando Marques estará pronto para voltar ao sítio de onde veio ou vai continuar a “assessorar pro bono” o grande chefe Carreiras, o grande subchefe Miguel Luz e os comerciantes de Cascais que não param de mostrar a “profunda gratidão” que por ele sentem?…
No Turismo também se anunciam profundas movimentações. Restará saber se Manuel Andrade, ex vereador do PP e  Pedro Campilho, um histórico do PSD de Cascais, ambos muito próximos de António Capucho, se vão conseguir aguentar-se com a cabeça de fora de água.
Os próximos tempos vão ser divertidos.
Ou talvez não... É que não fica bem acharmos graça à miséria humana…

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