terça-feira, 14 de setembro de 2010

Qual a Diferença entre um líder e um palerma?

Ambos podem chegar ao poder, e até exercê-lo, por momentos ou com alguma continuidade podem fazê-lo com sucesso, mas as diferenças são tão grandes, tão visiveis, que se se quiser fazer o exercício de as elencar todas, arriscamo-nos a escrever um livro on-line e a dar cabo da capacidade do servidor onde está alojado este blog…

Mas tentemos uma versão simplificada.

Um líder gosta de se rodear de gente inteligente.

Os mais capazes são aqueles cuja colaboração é mais preciosa, e com o brilhantismo deles vai o líder usufruindo dos frutos do trabalho desses colaboradores.

Um líder gosta de se rodear de gente brilhante que não é seguidista, que gosta de pensar de maneira autónoma, mesmo pensando diferente do líder.

Se os seus argumentos forem válidos, um líder não tem qualquer problema em mudar de opinião. Haja razão!

Um líder sabe que não é lider sozinho.

Mas ser lider, é ver-lhe reconhecida a liderança, porque se acredita nas suas ideias, nas suas convicções.

Impor a liderança pelo medo, na base de “se não és dos meus és contra mim” é ficar-se a meio caminho entre a ditadura e a palermice…

Um líder é justo e reconhece os contributos dos que o rodeiam.

Um líder não é parasita ideológico dos seus colaboradores e nunca perde uma oportunidade de valorizar o papel dos que o rodeiam.

Já chega de liderança e voltemo-nos para a palermice.

Ser palerma é julgar que se é mais esperto do que os outros, é julgar-se o dono do único olho que existe em terra de cegos.

Ser palerma é rodear-se de mediocres que passam a vida a dizer que o chefe (palerma) é o maior, o mais inteligente, é ele na terra e Deus no céu…

Ser palerma é afastar, ou mesmo perseguir os que não estão de acordo com as palermices.

Ser palerma é confundir poder com razão.

Ser palerma é afinal o mal de alguma gente que, por exagerada ganância e overdose de ambição, não se dá conta que o mundo não está só povoado por incapazes.

Os palermas falham sempre os seus objectivos finais.

Mais tarde ou mais cedo, com mais justiça divina ou dos homens, por norma os palermas acabam afastados para o seu devido lugar, “ligeiramente” mais insignificante do que aquele que almejaram.

Na imagem acima, aparece um líder e um palerma.

Sempre considerei António Capucho um verdadeiro líder!

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