segunda-feira, 21 de junho de 2010

Geração C?...



António Capucho preferiu uma solução negociada do que confrontar o grupo de Miguel Pinto Luz e Carlos Carreiras nas eleições para a Comissão Política Concelhia do PSD de Cascais.

Fez mal.

Misturar o Branco com o Preto nunca deu Preto Claro ou Branco Escuro, o resultado é sempre cinzento.

E o cinzento tem sido nos últimos anos o grande responsável pelo afastamento de muitas pessoas da política.

Claro que a política continua a ser feita por pessoas.

Mas a pergunta que é preciso colocar é que tipo de Pessoas?

As pessoas que estão hoje na política, e neste caso específico de Cascais, são pessoas verticais, com sentido do bem público, com preocupações sociais e ambientais ou são pessoas oblíquas, preocupadas com a moda e a imagem, utilizadores do marketing até à exaustão mas com interesses obscuros que escondem sobre a capa diáfona de uma certa modernidade e juventude?

Nestes últimos quatro anos e meio assistimos à invasão das Agencias de Cascais de um conjunto de jovens quadros oriundos da JSD, que representam e controlam muitos votos nas eleições partidárias, quer concelhias quer distritais (não sei se me faço entender convenientemente!...).

É a Geração C no seu melhor esplendor!

Ao início houve quem associasse por graça ou dor de cotovelo o nome Geração C com o C de Capucho.

Mas logo perceberam que não.

Mais certo parecia considerar que estávamos perante a Geração CC de Carlos Carreiras.

Se a vida fosse justa e a história bem contada, até deveríamos chamar-lhe a geração MPL, em homenagem ao grande “obreiro” Miguel Pinto Luz.

Só que, esta situação recorda-me um velho ditado que a minha avó dizia muitas vezes:

“Quem se mete com rapazes pequenos amanhece borrado!”

António Capucho que o diga.

Esta Geração C de Cascais, é, age, comporta-se, como os rapazes pequenos, travessos, arrogantes, possuidores da verdade absoluta e sempre prontos para mais uma travessura.

Aquilo que era uma solução negociada para as eleições da Comissão Política do PSD Cascais (liderada por Gabriel Goucha, do grupo de Pinto Luz e Carlos Carreiras) e para a Mesa da Assembleia dos Militantes de Cascais (liderada pelo próprio António Capucho) teve um desfecho demonstrativo do que vale negociar com a geração C do PSD de Cascais: Parece que um conjunto de rapazecos se esqueceu de votar favoravelmente nas duas listas, tendo a lista de António Capucho recolhido menos 31 votos (em 169 votantes) do que a lista liderada por Gabriel Goucha.

Ao que parece António Capucho não gostou mesmo nada desta afronta directa.

Mas é bem feito. Quem escolhe o caminho da ternura deve saber que nem sempre dura…

Geração C, afinal o C é de canalha! Pura Canalha!

Mais nada!

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