sexta-feira, 23 de fevereiro de 2018

O PINTO FOI PROMOVIDO A LEBRE?



Miguel Pinto Luz aprendeu com Carlos Carreiras a postura arrogante, a prepotência, a atitude de sobranceria e má criação.

Do grupo que tomou de assalto Cascais, diga-se em abono da verdade de forma muito bem sucedida, era o inteligente, o único que parece ter aproveitado a licenciatura que fez.
Mas, como numa capoeira, os Pintos crescem e também querem ser galos.
É visível que o espaço disponível começa a ser curto para a convivência entre Carreiras e Pinto Luz.
O Pinto quis dar o salto e o grito de Ipiranga e tratou de ingressar no governo de Passos Coelho, aventura que durou 20 dias!
Sem outro poiso, lá teve que regressar a Cascais onde apenas tinha suspendido o mandato…
Mas Carreiras olha para Pinto Luz já não como um aliado mas como uma ameaça.

Ameaça de protagonismo e acima de tudo ameaça de ocupação do poder!
O que se tem passado nestas eleições internas do PSD são uma demonstração de que vamos, muito brevemente assistir a uma luta de vida ou de morte na capoeira de Cascais.
Enquanto Carreiras trata de recuar estrategicamente para a Câmara de Cascais abandonando o palco mediático da vida partidária a nível nacional, Pinto Luz lança-se de cabeça ou melhor dizendo, lançaram-no de cabeça.
Primeiro Relvas deixa escapar uma ideia, como quem não quer a coisa, que Miguel Pinto Luz poderia ser candidato à Presidência do PSD.
Os militantes do PSD a nível nacional quase esgotaram a capacidade dos servidores do Google, tal foi a pressão nas pesquisas que fizerem para tentarem perceber quem era este ilustre desconhecido, amigo de Relvas…
A “chuva de apoios” esteve em linha com a seca que se tem verificado em Portugal e, embora constrangido, lá avisou Pinto Luz que afinal não era candidato.
Amuado, já que não era candidato, resolveu escrever uma carta a Rui Rio.
Uma carta com condições que não teve consequências no Congresso do PSD.
Mas no Congresso ficou claro que Pinto Luz não passou de uma lebre, lançada à frente para marcar o território da linha Passista mais ortodoxa chefiada claramente por Montenegro.
Este protagonismo nacional é incompatível com o lugar ocupado no executivo de Cascais.
O Presidente afirma aos quatro ventos que não vai “atraiçoar” a Direção do Partido e o vice-presidente assume todo o protagonismo no ataque descabelado à Direção do Partido?
Afinal quem manda em quem?
Ficou claro que o Pinto foi promovido a lebre.
Chegará a galo?


Sem comentários:

Enviar um comentário

Nota: só um membro deste blogue pode publicar um comentário.