quinta-feira, 31 de dezembro de 2015

PASSAGEM DE ANO EM CASCAIS

A Passagem do Ano em Cascais foi um êxito!





Fica uma foto do Presidente e alguns dos seus Vereadores, em primeira fila, a assistirem ao fogo de artifício!...

Que 2016 vos traga Luz, 
(mas não o Luz!) 



Bebam bebidas, tintas de preferência. Dizem que fazem bem ao coração!

(Pena é que as rolhas que fazem para as garrafas não possam ser usadas para calar algumas bocas...)

Que as vossas "Carreiras" tenham sucesso em 2016...

(Desde que não seja com o dinheiro dos outros. Quem quer construir "carreiras" que o faça com meios próprios...)

2015 foi o ano dos rufias. Em Cascais tivemos uma coleção deles, nomeadamente na CMC...

Que 2016 seja o ano da Paciência e que 2017 seja o ano da Limpeza a Seco!

Em 2017, ADEUS NÓDOAS!





quarta-feira, 23 de dezembro de 2015

O PASTOR


Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Carlos Manuel Lavrador de Jesus Carreiras é um gestor e político português.
Biografia
Cedo se mudou para Cascais, passando toda a sua infância e adolescência na freguesia de São Domingos de Rana. (…)Licenciado em Contabilidade e Administração pelo Instituto Superior de Contabilidade e Administração de Lisboa do Instituto Politécnico de Lisboa, em 1988, Carlos Carreiras passou toda a sua vida profissional no mundo das empresas antes de chegar à política executiva.
Exerceu funções de direção e administração em diversos grupos privados, operadores nos sectores da hotelaria e turismo, imobiliário, distribuição de combustíveis e produtos de grande consumo.
Militante do PPD/PSD, sucedeu a António Capucho, como Presidente da Câmara Municipal de Cascais, a 28 de Janeiro de 2011, tendo sido candidato, com sucesso, da coligação PSD/CDS-PP à mesma autarquia nas eleições autárquicas de 2013. Antes disso, ocupava o cargo cargo de Vice-Presidente da mesma autarquia e, antes desse, o de Vereador, (…)


Era uma vez…
Um Lavrador decidiu, depois de ter passado uma parte da vida a lavrar terrenos de outros, que deveria dedicar-se ao pastoreio.
A agricultura feita nos terrenos dos outros frustrava a sua firme convicção de se tratar de uma força da natureza que estava a ser desperdiçada.
Acreditava ele que tinha especiais condições de liderança e a sua ambição levou-o a tomar a decisão de mudar de vida.
Tornou-se amigo de um outro Pastor de anos a cuidar de animais e resolveu dar-lhe o golpe do baú ficando-lhe com os animais.
Mas gerir o rebanho dava muito trabalho e num rebanho há sempre alguns animais com maior “personalidade” que insistem em ir pastar onde lhes apetece e não onde o mandam.
Rodeou-se de um conjunto de cães de guarda, para tomar conta do seu rebanho.
O Miguel, o Piteira, o Salgado, o Marques eram alguns dos cães que asseguravam que o gado não se tresmalhava.
Os animais não gostam de estar em espaços circunscritos. Gostam de ter a liberdade de se deslocarem para onde e quando lhes apetece.
Ora esta atitude dos animais colidia com a vontade do Pastor de controlar cada movimento dos seus animais.
Pensou então numa arrojada solução de quase truque cinematográfico.
Mandou fazer uns enormes cartazes com verdes pastagens e colocou-os em toda a volta do recinto onde queria manter as suas ovelhas.
Estas, olhando em que direção fosse, viam apenas lindos prados embora, sempre que se chegavam aos limites da vedação colidiam com as enormes fotos.
Mas virando-se ao contrário voltavam a ver enormes pastagens a perder de vista, fruto do efeito provocado pelos cartazes.
Rapidamente esqueciam a ideia de liberdade em face da sensação que os seus olhos lhes transmitiam de um prado sem limites…
Infelizmente para o Pastor, conviviam neste enorme rebanho de ovelhas e carneiros algumas cabras e bodes.
Não eram muitos mas a sua atitude mais destemida, a sua tentativa de ultrapassar obstáculos, de não se limitar a comer a erva do chão, aventurando-se a comer as tenras folhas dos arbustos mais altos, desafiando por vezes as leis da gravidade, vieram a transformar-se num enorme problema para a “sociedade animal” que o Pastor criara.
Só quem não conhece as cabras e os bodes!
Quando se chegavam junto da vedação, de forma destemida vai de começar a comer os cartazes e com facilidade deixaram à vista o embuste em que toda aquela “comunidade animal” se deixara cair.
Afinal não havia pastos infinitos. Tudo aquilo não passava de uma ilusão, uma imagem criada para enganar todos aqueles animais.
As cabras e os bodes foram os primeiros a saltar fora.
Uma boa parte das ovelhas acabaram por lhes seguir o exemplo ficando apenas no redil algumas mais velhas ou com manifesta falta de mobilidade ou visão… (Sim, há muitas ovelhas com falta de visão…).
Nem os cães de guarda lhe valeram. Em espaço confinado os cães são capazes de controlar mas em espaço aberto torna-se missão impossível!
O Pastor decidiu então recriar a vedação e desistiu de ter cabras e bodes.
Agora só ovelhas.
Das mansas, indolentes e com pouca visão…
Moral da História:
Os truques, as ilusões, até funcionam desde que com “pessoal manso, indolente ou com extrema falta de visão”.

Como perceberam, interrompo aqui uma longa sequência de temas sobre Cascais para me dedicar a histórias “para crianças”…

Aproveito para deixar a todos os meus leitores, os que acham alguma piada aos meus escritos e os muitos que vêm ler as últimas para ficarem verdes de raiva, um Muito Feliz Natal e um Ano Novo próspero e repleto de saúde.