domingo, 5 de outubro de 2014

CASCAIS, TERRA DE ... TANTAS COISAS...




Cascais começou por ser terra de pescadores.
Foi terra escolhida por Reis e pela família Real.
Foi, a partir dos anos setenta a terra dos patos bravos.
Mas com a chegada de Carlos Carreiras à Câmara de Cascais a moda em Cascais passou a ser efémera, porque a dinâmica instaurada por este “ícone da democracia” é imparável.
As modas, as tendências, sucedem-se a uma velocidade imensa forçadas pela dinâmica de dar nas vistas que Carlos Carreiras quer imprimir.
Há poucos anos foi a colónia de burros lanudos que foram, por obra da Câmara, ocupar Vale de Cavalos.
Cascais, pela mão e vontade de Carreiras, passou a ser a terra dos burros.
Mas muita gente brincou com isso (até eu glosei neste blogue os asininos Carreiras, Luz e Piteira!) e Carlos quis mudar a imagem de novo.
Carlos é um camaleão.
Tão depressa é um furioso motoqueiro ao domingo, modelo de quadro da Paula Rego à segunda, à terça um danado surfista, à quarta janta com os tios da Vela de Cascais, à quinta é vice presidente do PSD a largar uma farpa a Rui Rio ou a criticar o governo do seu Partido, à sexta recebe o Grão Mestre da Loja Maçónica, e no sábado passeia com as Freiras do Amor de Deus!
Muita gente, apesar da personalidade tão versátil, considera-o detentor de certa inteligência, apesar da formação de contabilista.
Mas impunha-se transformar Cascais numa terra de inteligentes. Com a ajuda da Universidade Nova vem aí um viveiro internacional de inteligência. Para o projeto pouco contribuirão os residentes uma vez que está mais ou menos provado que inteligência em Cascais é um bem escasso…
Mas Carreiras, pai de família numerosa, com ligações à maçonaria, à igreja, à Quinta da Marinha e a um infindável número de outros “grupos de pressão” faltava-lhe um que não tinha ainda sido “namorado” – o lóbi gay!
Para isso desenterrou uma arma que a mais ninguém passaria pela cabeça – mudar o logo e a imagem da Câmara de Cascais dando-lhe um ar mais arredondado, às bolinhas, muito mais fofinho!
Poderia passar por algumas cabeças que esta súbita necessidade de mudar a imagem institucional pudesse ter alguma ligação com a necessidade de pagar uma qualquer fatura do exagero que foram os custos da coligação Viva Cascais nas últimas eleições mas para mim faz muito mais sentido que a nova imagem nos queira assumir como Cascais, terra de gays!
Ai Carlos, você de pensar assim em tudo, dá-me a volta à cabeça!...